terça-feira, 27 de setembro de 2016

Entenda a diferença entre Eficiência e Eficácia de uma vez por todas

Que atire a primeira pedra quem nunca se confundiu com a definição e aplicação dessas duas simples palavras: Eficiência e Eficácia. Sem medo de afirmar, essa é uma das dúvidas mais frequentes da área de Negócios. Mas afinal, qual a diferença entre eficiência e eficácia? É possível ser eficiente, mas não eficaz?

Peter Drucker, o pai da Administração moderna, define os termos da seguinte forma:

"A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…"

"Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial".

Entendeu o porquê da confusão? As definições são muito parecidas! As palavras praticamente se repetem, apenas a ordem muda. Sendo assim, vamos aos exemplos para tentar desenrolar o caso:

Imagine um artesão antigo que faz sapatos, um sapateiro. Ele trabalha sob encomenda e sozinho. Sabe o que fazer. Tem que comprar couro, cola e cordões e depois fazer o sapato.

Qual é a sua preocupação?

Ele tem que ser eficiente, ou seja, deve fazer as coisas de forma certa com o menor uso de recursos e tempo possível, tem que dominar o processo, ser habilidoso e rápido. Isso é eficiência, fazer as coisas de forma certa. É diferente de eficácia, que significa fazer com que as coisas certas sejam feitas.

Porém, no caso do artesão, em virtude de trabalhar sozinho, eficiência e eficácia se sobrepõem. O conceito de eficácia surge quando há divisão de tarefas entre pessoas, quando aparece a possibilidade de se fazerem coisas que não sejam importantes, que não sejam as coisas certas. E essas podem ser feitas com muita eficiência.

Isso é muito comum nas empresas: um funcionário fazendo, com extrema eficiência, tarefas completamente inúteis, são os chamados “enxugadores de gelo”. E é exatamente aí onde o papel do gerente se torna fundamental.

Como assim? Eu explico, vamos ao segundo exemplo:

Imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente, corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. Poucos tempo depois, o vazamento volta a alagar a sala, e o nosso funcionário volta a correr atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água. Essa é a típica descrição de um enxugador de gelo eficiente.

Por outro lado, o segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro da sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso. Ele pensou antes de executar.

No caso do sapateiro, a probabilidade de ele se empenhar em fazer as coisas que não são certas é mínima, pois seu universo de trabalho é muito simples; não há divisão de tarefas, ele faz tudo. Não há necessidade de gerência, que surge quando há separação ou distribuição de tarefas entre pessoas. Nesse caso, o objetivo final, o resultado a ser alcançado, pode não ficar bem nítido para todos.

Resumindo, a função do gerente, caso lhe perguntem, é levar as pessoas a fazer as coisas certas (eficácia), com a maior eficiência possível (menor uso de recursos, tempo, etc…).

Ficou claro?

Por: Diego Andreasi

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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Metas: é sempre tempo de agir

Tanto em termos organizacionais como em pessoais, dividir os objetivos por períodos muito restritos (meses, semestres, anos etc.) pode gerar algumas distorções e muitas indagações. Afinal, é hora de sentar e comemorar ou de correr atrás do prejuízo até Dezembro?

Passados os Jogos Olímpicos e a votação do impeachment da agora ex-presidente da República, restam apenas as eleições municipais no calendário de grandes eventos de 2016. Em outras palavras: o ano está entrando em sua reta final.

É justamente nessa época que nós tendemos a fazer o balanço do que ficou para trás e projetar o que pode vir adiante. Também costuma ser momento de analisar todo o planejamento feito com tanto cuidado para o período ainda em 2015 e se perguntar: as metas foram alcançadas? Nossas vidas e nossas EMPRESAS tomaram o rumo que estabelecemos?

Tanto em termos organizacionais como em pessoais, dividir os objetivos por períodos muito restritos (meses, semestres, anos etc.) pode gerar algumas distorções e muitas indagações. Afinal, é hora de sentar e comemorar ou de correr atrás do prejuízo até dezembro? Ou talvez seja o momento de simplesmente esperar esse ano acabar e torcer para que, em 2017, a conjuntura seja mais favorável para pôr em prática novos planejamentos?

Minha experiência diz que devemos, sim, traçar um norte a ser seguido, mas que o acompanhamento das atividades seja minucioso e diário. Realizar um escrutínio cotidiano das nossas realizações nos dá mais sensibilidade para o que está acontecendo, o que nos permite enxergar o que pode requerer eventuais ajustes de rotas.

O mais importante é que jamais podemos relaxar. A cada instante temos a oportunidade de implementar mudanças, sejam elas para virar o jogo ou para garantir uma vitória ainda mais folgada. Deixar o tempo passar e procrastinar determinadas ações significa abrir as portas à resignação enquanto oportunidades batem à sua porta sem que você perceba.

Portanto, mantenha-se atento ao planejado e nunca deixe que o tempo imponha seu ritmo sobre você e os seus negócios. Lembre-se: o tempo de agir é sempre o agora.

Por: Ubirajara Kojirol

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