Não são apenas os ambientes barulhentos ou a necessidade de usar fones durante horas a fio que coloca a saúde dos ouvidos em risco. Até mesmo os ambientes de trabalho mais silenciosos podem ser prejudiciais.
E para provar isso, a GAES – Centros Auditivos listou as dez profissões mais prejudiciais à saúde auditiva e que colocam em causa a capacidade de audição. O décimo lugar é ocupado pelos cabeleireiros e a culpa é dos secadores de cabelo, que muitas vezes ultrapassam os 85 decibéis (dB). Seguem-se os educadores de infância, que ficam à mercê dos barulhos causados pelos mais novos quando estão brincando. O grito de uma criança pode mesmo chegar aos 85 decibéis (dB).
Também os entregadores têm a saúde auditiva comprometida, em especial os que fazem entregas de moto, anuncia o comunicado que indica que o veículo consegue imitir um som que ronda os 103 dB.
Os cortadores de grama “produzem um ruído superior a 107 dB, o que pode ser altamente prejudicial para a audição” para os jardineiros, que ocupam a sétima posição da lista da GAES.
Com níveis de ruído que podem exceder os 115 dB, também os músicos, DJ’s, técnicos de sons e empregados de bares e/ou discotecas têm a saúde auditiva comprometida.
Os carpinteiros ocupam a quinta posição da lista às custas das furadeiras, que podem fazer ruídos até 120 dB. Seguem-se os técnicos de construção civil, uma vez que “a maquinaria usada por estes profissionais pode ser ouvida a largos metros de distância”. Só uma britadeira vai “além dos 130 na escala de decibéis”.
O pódio começa a ser preenchido pelos mineiros, em que os “níveis de ruído podem ser superiores a 135 dB”. O segundo lugar foi atribuído aos pilotos de Fórmula 1. “Nesta profissão, os sons danosos podem ir além dos 135 dB, nível equiparável ao da extração de minérios.
E a profissão mais prejudicial à saúde dos ouvidos é a dos técnicos de controle aeroportuário: “o ruído das aterrisagens e decolagens dos aviões pode ultrapassar os 140 dB”.
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